O terror que há quase uma década assombra Cabo Delgado agora estende suas sombras até Nampula. Comunidades inteiras fogem com o pouco que conseguem carregar, deixando para trás suas plantações, suas memórias e sua sensação de segurança.
Estes deslocados são a face mais visível de um conflito que não dá tréguas. São pais, mães, crianças e idosos que agora dependem da solidariedade alheia para sobreviver. Enquanto a violência supostamente protagonizada por insurgentes avança, a pergunta que fica é: até quando?
É urgente que a atenção nacional e internacional se volte para essas famílias. Eles precisam de abrigo, alimento, apoio psicológico e, acima de tudo, esperança.
Que suas vozes não se percam no silêncio.
Que suas histórias não sejam esquecidas.









