Os professores da Escola Comunitária Nossa Senhora do Livramento e da Escola Comunitária Daejo-Cheile submeteram, na quinta-feira da semana passada, uma queixa ao Gabinete Central de Combate à Corrupção. A denúncia aponta para um alegado desvio do dinheiro destinado ao pagamento de horas extras de 2023, supostamente ocorrido no Serviço Distrital de Educação e Tecnologia da Matola.
Na carta endereçada à Procuradoria-Geral da República, o colectivo de professores das duas escolas afirma: “vem por este procedimento apresentar junto à PGR uma denúncia de suposto desvio de fundos alocados pelo governo para pagar horas extras onde na globalidade das escolas pertencentes a este distrito, apenas as duas identificadas não têm os valores dos professores disponibilizados em meio à tantas promessas e discursos contraditórios entre os responsáveis da Direcção Distrital, da Direcção Provincial de Educação de Maputo e da Direcção Provincial das Finanças, também de Maputo”.
O documento sublinha ainda que estas escolas comunitárias possuem uma parceria com o Ministério da Educação, que prevê o envio de professores vinculados ao Estado, devendo estes, por acordo, receber o mesmo tratamento e direitos em todos os aspectos.