O caso que chocou o país - o furto de medicamentos avaliado em 42 milhões de meticais do Armazém Central da Machava – tem um novo capítulo. As autoridades anunciaram a detenção de mais três indivíduos, suspeitos de integrarem a rede responsável por este crime que atenta contra a saúde pública.
Os homens, cidadãos nacionais, serão formalmente apresentados amanhã, quinta-feira, 18 de Dezembro de 2025, nas instalações do SERNIC. Eles estão indiciados pelo crime de furto agravado, centrado em medicamentos antimaláricos, vitais para a população. Na operação, foram recuperadas duas caixas com 64 frascos, presumivelmente de amoxicilina, um outro medicamento essencial.
Este desenvolvimento é um sinal claro de que as investigações estão a avançar no sentido de desmantelar a rede criminosa por trás deste acto. Num país onde o acesso a medicamentos é uma luta diária para muitos, desviar stocks do Estado é mais do que um crime contra o património; é um atentado contra a vida e o bem-estar colectivo.
A apresentação pública marca um passo importante na transparência do processo e serve como um aviso: os crimes contra o sistema de saúde serão perseguidos com rigor. Fica a esperança de que todos os envolvidos, incluindo os mandantes, sejam responsabilizados, e que os medicamentos apreendidos possam, de algum modo, regressar aos locais onde são urgentemente necessários.
