O Presidente da República lançou um desafio claro e poderoso aos moçambicanos: é hora de abandonar as cidades e voltar ao campo. Mas este não é um simples apelo para trabalhar a terra; é um chamado para uma verdadeira missão nacional.
Na visão do Presidente, trabalhar a terra é muito mais do que uma atividade económica. É um acto de soberania, uma forma de servir a nação e a realização do sonho de Samora Machel na atual "luta da cultura económica". Trata-se de transformar o campo no novo centro de prosperidade de Moçambique.
E o argumento é prático e directo: "O campo serve para produzir dinheiro, e a cidade serve para gastar dinheiro." Esta frase sintetiza a ideia central de que a verdadeira geração de riqueza acontece no campo, através da agricultura. A atividade agrícola é apresentada como a chave para criar emprego e riqueza, atraindo os jovens para fora das cidades com a promessa de descobrirem que o campo é, na realidade, o local onde o seu futuro económico pode ser construído.
Este discurso posiciona o agricultor não apenas como um trabalhador, mas como um patriota e um agente de transformação económica.
💬 Pergunta para os Leitores:
E vocês, o que acham deste apelo?
Será que voltar ao campo é a solução para o desenvolvimento e para o futuro dos jovens moçambicanos? É realista e atraente o suficiente para fazer os jovens trocarem as cidades pela enxada?
